Conheça a história de Rafael Oliveira que investiu na viagem para Dublin
Quer estudar fora do país? A Irlanda continua sendo uma das queridinhas dos estudantes que desejam se especializar em uma área do conhecimento ou estudar a língua inglesa. Conhecida, carinhosamente, como a Ilha Esmeralda, o país europeu chama atenção por sua receptividade, pelas belezas naturais, incluindo muitas áreas verdes, e por sua cultura. Por esses aspectos e por concentrar grandes instituições de ensino, este é um destino desejado pelos viajantes, em especial os brasileiros.

Foto: Arquivo pessoal
Mas, você pensa que isso atrapalha para quem quer praticar o inglês? Nem pensar. O segredo é focar no aprendizado e falar o máximo possível no idioma, durante a sua estadia. Agindo dessa forma, os novos amigos brasileiros não Irão prejudicar o seu propósito e, sim, serão aliados em conselhos, principalmente para os “marinheiros de primeira viagem”.
E essa foi a dica preciosa que Rafael Oliveira, 33 anos, administrador de empresas e coach, nos deu. O jovem é paulistano, residente em Florianópolis (SC) e topou fazer um intercâmbio para Dublin, capital irlandesa, com o intuito de aprimorar a língua inglesa e passar pela experiência de viver e viajar pela Europa.

Foto: Arquivo pessoal
Para isso, se propôs a estudar no continente durante oito meses, desembarcando em seu destino em dezembro de 2016. Rafael permanecerá na Irlanda até agosto deste ano. Essa não é a sua primeira viagem internacional, ele já conheceu alguns países como os EUA, Argentina, Paraguai, entre outros, mas, nenhuma dessas rotas foi realizada com a finalidade de estudar e passar uma temporada.
Seu planejamento foi estruturado da maneira mais cuidadosa possível, o profissional explica que atuou por muitos anos em uma organização empresarial de grande porte, no segmento de Engenharia e Construção Civil, no Brasil. Devido à sua intensa rotina e ás constantes viagens a trabalho, não conseguiu estudar, como deveria, o inglês, até que a falta de domínio do idioma começou a prejudicar o seu desenvolvimento e crescimento profissional. Logo viu a necessidade de investir em um intercâmbio.
“Pesquisei muitas escolas, assisti muitos vídeos e analisei depoimentos de intercambistas. Devido à minha organização e busca insistente por informações, não me arrependo de como direcionei as coisas, no entanto, aconselho a todos que estão se preparando para um intercâmbio, que pesquisem bastante, busquem informações em internet e grupos, para que não tenham surpresas”, afirma.

Foto Arquivo pessoal
O administrador também ressalta que fechar programas com uma agência de intercâmbio faz toda diferença, mesmo em países cujas escolas possuem vendas diretas, sem o intermédio de pacotes elaborados pelas agências. Segundo Rafael, fechar com uma agência garante ao aluno total suporte para qualquer imprevisto, orientação e segurança.
“Muitas informações me faltaram quando eu cheguei à Irlanda. Tive que correr atrás para resolver e conseguir entender melhor como tudo funciona por aqui. Contei com auxílio dos grupos de WhatsApp, canais do Youtube e as matérias publicadas em jornais e portais. Essas foram as minhas ferramentas para eu conseguir desenrolar coisas, tais como: moradia, PPS, GNIB, Postal Order, trabalhos, passeios, viagens, alimentação e etc”, explica.
Mas porque Dublin?

Foto: Arquivo pessoal
Sua opção por Dublin foi motivada pela facilidade de visto e as oportunidades de trabalho:
Atualmente, o programa prevê oito meses de visto no país europeu. São seis meses em aula e dois meses de férias. O que equivalem a 25 semanas na escola e oito semanas de descanso. Ou seja um encurtamento no tempo de visto e antecipação das férias. Para não haver confusão, o iniciante deverá contar semana a semana, no calendário, e não o mês corrido. Esse método também vale para quem for renovar.
A periodicidade do trabalho, com a atualização da regra, se mantém, sendo meio período durante as aulas e integral nas férias. Porém, as férias deverão estar nos meses de maio, junho, julho e agosto e entre os dias 15 de dezembro e janeiro.

Foto: Arquivo pessoal
A proximidade de outros destinos europeus, e por isso a possibilidade de visitá-los durante a sua estadia na Irlanda, também foi outro fator que pesou em sua escolha. Encantado, o intercambista se impressiona com a organização, praticidade, história, entre outros atrativos que a capital proporciona e, por isso, recomenda não só Dublin como destino como, também, as demais cidades do interior para um intercâmbio.
E tem idade para intercâmbio?
Rafael é enfático e afirma que idade não é um problema, caso contrário não realizaria essa viagem, se pensasse que está velho para um intercâmbio. Para ele, o medo do novo e de arriscar engessam as pessoas em uma rotina mais monótona. Um intercâmbio é muito mais do que aprender o inglês, é a oportunidade de ter novas vivências, amadurecer, fazer amigos, conhecer novos lugares incríveis, visitar países e cidades. Sua opinião é que sempre vale a pena viver novas experiências.
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