O “Pink Money” e o crescimento do Turismo LGBT
Pink Money é o termo utilizado para caracterizar o dinheiro que a comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transsexuais e Transgêneros (LGBT) injeta no mercado. Nos últimos anos, a diversidade parece ter tomado conta da economia mundial. Hoje, de acordo com a LGBT Capital, a comunidade está em torno de 450 milhões de pessoas e totaliza um poder de gasto de U$$ 3,7 trilhões. O segmento mais procurado é o de turismo e viagens. Estima-se que esse tipo de pública viaja duas vezes mais que o público heterossexual; o mercado de lazer fatura U$$ 200 milhões por ano.
O turismo LGBT já se tornou uma realidade muito presente na atualidade. Imerso numa sociedade, ainda, preconceituosa, estereotipada, padronizada e, sobretudo, machista, essa comunidade ganha força, representatividade e um notório espaço no âmbito da economia, do lazer, e das viagens. Você pode pensar que o turismo gay está centrado apenas nos famosos cruzeiros, como é mostrado no filme “Cruzeiro das Loucas”, mas não é bem assim. Viagens convencionais estão na wishlist de muitos, porém, os destinos mais procurados e mais bem avaliados são os “gay-friendly”. Esses são lugares que acolhem e respeitam a comunidade LGBT. Veja lista com os 10 melhores destinos gay-friendly do mundo.
No Brasil, a Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes (Abrat GLS), faz um trabalho de divulgação de notícias, dicas, além de direcionamentos e divulgação de eventos relacionados à temática da diversidade; tudo isso no âmbito turístico. Parcerias com companhias aéreas e outras corporações também são algumas das ações da entidade Hoje. o número de empresas voltadas para o turismo e o respeito às diversidades é grande, e só tem perspectivas de crescimento. Os estabelecimentos gay-friendly tomam conta do mundo e dão uma nova roupagem ao mundo, num momento importante de transição para uma sociedade menos preconceituosa.
*Imagens: Reprodução
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