Organize-se para passar 3 maravilhosos dias na capital húngara
Ilana Maciel é turismóloga e apaixonada por viagens. Natural de Fortaleza, Ceará, ela já percorreu uma boa parte do globo e atualmente mora em Dublin, na Irlanda. Todas as quintas-feiras, a partir de hoje, será publicado um roteiro feito pela aventureira. Começando por Budapeste, a famosa, icônica e histórica capital da Hungria. No roteiro ela dá dicas de percursos, passeios, locais à conhecer e até hospedagem; tudo baseado em experiências prévias. Confira o primeiro roteiro da série:
Por: Ilana Marciel
1º dia – chegada em Budapeste
Ao descer no aeroporto, pegar o ônibus 200E e descer no ultima parada (KOBANYA-KISPEST). Depois pegue o metro linha 3 (linha azul), em direção UJPEST-KOZPONT e desça na estação DEAK FEREC TER, pega á saída em direção á Karoly Korut e vire a esqueda na KIRALY UTCA, a partir dai você vai andar 300 metros até chegar no Wombats City Hostel Budapeste
WOMBATS CITY HOSTEL BUDAPESTE
Király utca. 20, 1061 Budapeste,Hungria
Tel: +36 1 883 5005
ATENÇÃO: Pegar o mapa da cidade na recepção do hostel, levar biquíni e algo para se secar, pois hoje será o dia das termas.
Após check in no hostel comece o passeio pela maior e mais famosa igreja da Hungria, a Basílica de São Estevão, localizada a aproximadamente 1km do Hostel, ir á pé se localizando pelo mapa é sempre bom. A Basílica (Szent Istvan Bazilika) é uma das atrações mais fotografadas de Budapeste. Com capacidade para mais de 8 mil pessoas, é a maior e mais importante igreja da Hungria. A basílica é repleta de objetos preciosos, muitos deles de prata e ouro. Uma réplica da santa coroa húngara, cuja versão original encontra-se no parlamento, é a peça central de uma pequena coleção de jóias religiosa.
Nos fundos da basílica tem início uma das avenidas mais importantes da cidade, a Andrássy útca, que liga a área central ao parque da cidade. Ao longo da avenida há diversas lojas de luxo, hotéis, restaurantes, e também atrações importantes, como a Casa de Ópera, considerada o maior centro cultural do país. Seu interior ostenta muita riqueza, através de objetos, obras de arte e detalhes em ouro. Para se ter uma noção do luxo, é possível visitar o hall principal gratuitamente, pois nele está localizada a bilheteria.
Por baixo da avenida passa a linha de metrô M1, uma das mais antigas da Europa, com estações minúsculas e trens apertados. Vale a pena conhecê-la, pois ela é bem diferente dos metrôs que costumamos entrar em grandes cidades.
A avenida termina na Praça dos Heróis, a maior praça da cidade, com um belo monumento de 36 metros em seu centro e diversas estátuas simbolizando líderes e heróis húngaros ao seu redor. Dois museus encontram-se em cada um dos lados da praça: o Museu de Belas Artes e o Palácio das Artes .
A praça está localizada bem no início do Parque da Cidade, uma grande área verde no meio do centro urbano de Budapeste, com um grande lago que congela no inverno permitindo a prática de patinação, e diversas outras atrações, como o Zoológico da cidade, o parque de diversões Vidámpark, o castelo Vajdahunyad.
IMPERDÍVEL: ir nas termas de Széchenyi, que fica localizado dentro do Parque Municial. É um prédio amarelo histórico, bem bonito, entrada custa mais ou menos ao esquivalente á 15 euro, ficar quanto tempo quiser..
2º dia
O segundo dia é voltado para as atrações do lado Buda, mais especificamente o distrito do Castelo Buda. Ele pode ter início ainda no lado Peste, nos arredores da praça Roosevelt, que fica em frente à entrada da Ponte das Correntes, a mais antiga e mais bela das pontes da cidade. A estação mais próxima a esta praça é a Bajcsy-Zsilinszky út (M1).
O complexo no qual o castelo está inserido conta com diversas atrações, como museus e igrejas O que chamamos de Castelo de Buda na verdade é o Palácio Real (Királyi-palota), um conjunto de vários edifícios, muitos deles construídos no século XVIII no lugar de outras construções que haviam no local.
O Museu da História de Budapeste (Budapesti Történeti Múzeum) retrata a história da cidade, desde a Idade Média até os dias atuais, incluindo a história do Castelo e do Palácio no qual está inserido. Seu acesso é pelo pátio interno do palácio
A região do Castelo de Buda conta ainda com outras atrações, como a Biblioteca Nacional Széchényi, o Palácio Sándor (Sándor Palota), o Teatro de Dança Húngara, o Museu da Historia Militar (Hadtorteneti Muzeum) e o Labirinto do Castelo (Budavári Labirintus).
A melhor forma de subir até o distrito do castelo é através do Funicular de Buda (Budvari Siklo), construído em 1870. A estação de baixo fica junto à praça Clark Ádám tér, que fica em frente à entrada da Ponte das Correntes. São dois pequenos vagões se revezando no transporte de passageiros num trajeto de apenas 100m que dura pouco mais de um minuto. O visual que se tem durante a subida é espetacular, talvez a vista mais bonita da cidade. O ingresso apenas de ida custa 840 huf (EUR3,00), enquanto o combinado ida e volta custa 1450 huf (EUR 5,00). Minha dica é subir pelo funicular, curtir as atrações do castelo e depois descer a pé a partir das escadas do Bastião dos Pescadores. Depois de algumas ruas e lances de escada, a descida termina na margem do Rio Danúbio, quase em frente ao Parlamento Húngaro, NÃO DEIXAR DE TIRAR FOTO DO PARLAMENTO Á NOITE.
3º dia
O terceiro e último dia em Budapeste pode começar bem cedo pelo Parlamento Húngaro, a visita ao seu interior é um passeio imperdível, pois a beleza e a riqueza dos detalhes é impressionante.
Os dois lados do Parlamento são simétricos. Há 27 entradas e mais de 700 salas e gabinetes. O edifício ostenta muita riqueza, com dezenas de objetos e detalhes em ouro, pisos e paredes cobertas de mármore, colunas de granito e diversas pinturas e obras de arte. Na entrada principal há dois grandes leões esculpidos, e na escadaria principal há três belos afrescos no teto.
Conhecer o interior do parlamento húngaro é um passeio muito interessante e imperdível! As visitas duram em torno de uma hora e meia e não podem ser realizadas de maneira individual, apenas em grupos guiados organizados pelo próprio parlamento. Elas ocorrem todos os dias, inclusive sábados e domingos, exceto feriados públicos. Os tours são divididos por idioma e por horário.
OBSERVAÇÃO: A bilheteria fica no portão X, localizado junto à praça Kossuth Lajos. Ela abre s 8h, quando uma longa fila já está formada. Cidadãos europeus comprovando sua nacionalidade não pagam a entrada, enquanto os estrangeiros pagam 3400 huf, aproximadamente EUR 10,00.Preste atenção se o idioma e o horário solicitados foram impressos corretamente no seu ingresso.
Museu Nacional Húngaro, localizado junto à estação de metrô Kálvin tér (M3), e que abriga coleções de arte húngara, além de conta a história do país através de objetos, fotos e documentos. Próximo ao museu está a Grande Sinagoga, a maior sinagoga da cidade.
O próximo passeio é pela Váci utca, a principal rua de compras da cidade. Ao longo da rua há diversas lojas e restaurantes. Ela é cortada ao meio pela estrada de acesso à Ponte Elizabete. Então no meio do caminho é possível fazer uma parada para curtir o visual da ponte. No final da Váci utca está o Mercado Central de Budapeste, (Nagy Vasarcsarnok), principal mercado público da cidade, instalado num edifício construído em 1897. As barracas do andar térreo vendem frutas, legumes, peixes entre outros alimentos. No nível superior há um café e as lojas comercializam em sua maioria artesanato ou souvernirs.
Próximo ao mercado está outra famosa ponte da cidade, a Ponte da Liberdade. Ao cruzá-la, chega-se ao Hotel Gellért. Ao lado do hotel está a Igreja na Caverna, uma pequena igreja totalmente localizada no interior da montanha, esculpida nas pedras. Em frente à entrada igreja há um mirante que permite tirar uma bela foto da Ponte da Liberdade.
Imagens: arquivo pessoal
- Leia também: Tel Aviv: a capital gay do Oriente Médio
- Leia também: Mundo Afora com Eduardo Xerez: Fala sério! Não tem vodca?!
- Leia também: Netflix está contratando fluentes em português
Tenha uma experiência incrível no exterior, solicitar um orçamento de intercâmbio aqui.